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Defensoria participa de curso para policiais atuarem na Patrulha Maria da Penha

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. - Foto: Cristiane Pastorini/Ascom DPERS

Porto Alegre (RS) - Um grupo de 32 policiais militares e um policial civil, alunos do curso de capacitação Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar (BM), receberam nesta quinta-feira (16) informações e esclarecimentos sobre o trabalho que a Defensoria Pública vem desenvolvendo no que se refere ao atendimento a mulheres vítimas de violência. Eles assistiram a uma palestra da Dirigente do Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem), Defensora Pública Lísia Mostardeiro Velasco Tabajara. O curso ocorreu na sede do 9º Batalhão da BM, em Porto Alegre.

“O atendimento a essas mulheres precisa de um olhar diferenciado, pois elas chegam em situação de extremo desamparo”, comentou Lísia. A Dirigente do Nudem destacou a importância desta capacitação para que os policiais conheçam a rede de atendimento às vítimas de violência doméstica e, assim, possam orientá-las sobre a existência de diferentes locais onde possam buscar auxílio.

Uma das portas de entrada é o Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH), apresentado aos policiais pela Defensora Pública. Lísia explicou como as mulheres são recebidas, desde o acolhimento, passando pelo atendimento multidisciplinar e pela capacitação em direitos, até o monitoramento na comunidade para acompanhar o cumprimento das medidas protetivas.

Patrulha Maria da Penha

O projeto completa dois anos no próximo dia 20 de outubro e é pioneiro no Brasil. Os policiais da patrulha, com viaturas identificadas, fazem visitas regulares às comunidades onde vivem as mulheres que tiveram medida protetiva de urgência decretada e fiscalizam o cumprimento destas. Se necessário, encaminham a vítima para uma casa-abrigo.

O Curso de Capacitação Patrulha Maria da Penha está na 18ª edição. Conforme a Coordenadora da patrulha, Tenente-Coronel Nádia Gerhard, “a ideia é que se tenham em todos os Batalhões do Rio Grande do Sul pessoas capacitadas, qualificadas a falar sobre violência doméstica”.

 

Texto: Cristiane Pastorini/Ascom DPERS

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul