Porto Alegre (RS) - O Núcleo de Defesa Criminal (Nudecrim) começou a primeira ação do Projeto Liberdade, nesta sexta-feira (21), no Foro Central. Segundo a Dirigente do Nudecrim, Defensora Pública Carolina Cervo, a ideia é, por meio de um Mutirão Processual, verificar a situação e a legalidade das prisões preventivas. Foram analisados cerca de 50 processos.

Carolina conta que o projeto-piloto tem por finalidade, além de verificar a ilegalidade das prisões, auxiliar o Defensor Público que atua na ponta, o que agiliza no andamento das análises dos processos. “Realizamos a análise e confeccionamos o habeas corpus no mesmo dia. A importância da ação se confirmou com a necessidade de levar ao Tribunal de Justiça os diversos casos de prisões ilegais que decorrem, na maioria das vezes, do excesso de prazo para o deslinde dos processos.”  

Os Defensores Públicos que tiverem interesse em receber o Mutirão Processual do Projeto Liberdade em sua Comarca, pode encaminhar a solicitação para nudecrim@defensoria.rs.gov.br

Também participaram do Mutirão, que teve apoio da Defensoria Itinerante do Projeto de Modernização Institucional (PMI), os Defensores Públicos Alisson Romani, André Esteves de Andrade e Marcelo Mósena.

Texto: Caroline Tatsch